terça-feira, 26 de abril de 2011

Feriado!

É incrível, mas sinto necessidade de bloggar. Vim do feriado pensando nas coisas que escreveria. As vezes, até poderia escrever mais, mas o tempo também não colabora... Esse é um cantinho que encontrei pra compartilhar, mesmo que seja com poucos, mas sei que são com pessoas especiais. O espaço que tenho aqui é aquele que me falta na vida real, fora do virtual. É o quarto que não tenho pra chorar, o canto que não tenho pra gritar, pra ouvir minhas músicas, pra falar minhas travessuras...
Saudades todos sabem que eu estava de rever o lugar onde me sinto bem... Parece que cheguei lá, sai do casulo que entrei aqui e vivi intensamente a cada minuto. Nunca vivi tantas coisas em tão pouco tempo. Foi uma mistura de sentimentos, de sensações... Parecia que estava fazendo como se fosse uma última vez... O pior foi voltar e o sentimento após tudo isso...
Sai achando que eu havia me tornado uma pessoa fria e sem muitas reações. Cheguei e agi assim logo de início. Tudo bem, naquela situação era esse o caso. A primeira noite foi das meninas... alegre como imaginei, cheia de risos e novos drinks...
Engraçado que não tínhamos muito que colocar em dia os papos, a internet corta essa etapa, mal ou bem é assim...
Sexta, sol, dia lindo, conversas, risos de novo. No crepúsculo os comentários do que fazer a noite. Decisão tomada. O que dizer dessa noite? O que falar das pessoas maravilhosas que conheci? o que falar da minha "modernidade" que me espanta e espanta também? Como não se envolver? Como não pensar? Como ouvir coisas e achar que não tenho sentimentos? Precisou acontecer coisas pra eu perceber que ainda sou uma menina que sonho com coisas normais de menina. Que só pareço ser um ser forte, racional, moderno...
O pior e o melhor estava por vir. Domingo. Eu sabia que veria, que encontraria... Eu, com toda minha nostalgia, meu sentimentalismo, as lembraças carregadas do último encontro e ao mesmo tempo acarretada de sensações novas, me rendo. Rendo-me a um olhar, a um convite mal feito, a um abraço racional, mas carente. A uma conversa longa, a uma inteligência admirável, a um carinho individualista, a uma noite mal dormida, a um café, a uma despedida...
Quantos pensamentos... quantos questionamentos... nem sei como me colocar...
Já nem sei como devo de agir perante certas circunstancias, não sei se devo me arrepender... sei que esperar não adianta! É assim, sempre assim, sou vacinada, com carteirinha internacional... rs
Em resposta a música que tanto gosto do Barão, postei a frase nas redes sociais.
"Mas se voce quizer, sou pedra, flor e espinho." Eu digo agora: Quero ser apenas flor! Cansei de ser somente pedra e espinho.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tiramissu...

Em italiano, tem o significado "erguer-se, levantar-se". Hoje, melhor do que ontem, posso falar de erguer-se e levantar-se. Um doce, simples, fácil de fazer, mas que leva um ingrediente conhecido por poucos e difícil de ser encontrado. Apesar de ser simples, não é comum, é pouco conhecido e desperta muitas curiosidades... Eu o conheci em um filme e fui novamente apresentada a ele no curso de culinária, recentemente. Nunca comi, nem fiz. Mas tenho inúmeras curiosidades a respeito dele. Dentre todas as dificuldades que me rodeiam, olhei, olhei e mais uma vez olhei... Coversei, conversei... Falei e falei... Aproximei-me... Senti. Senti de longe. Ainda estou sentindo de longe... Penso, penso muito e nada mais. É claro que quero saber como é! É claro que me preocupo com os olhos curiosos e com as línguas... Não é uma questão de escolha... Sei que pra quem me conhece estou sendo paradoxal... e que se ler posts anteriores ficará confuso... mas não se escolhe sentimentos, eles simplesmente acontecem e te inundão... Levantei-me e vi que existe algo que pensei não existir... Ergui-me e acreditei que posso fazer com o que tenho em minhas mãos muitas coisas, até voltar aos meus sonhos. Mas tudo me exige tamanha virtude: PACIÊNCIA. Falando em amigos, não tenho e não construí amigos como os meus que estão bem guardados, apesar da distancia. Apenas tento conviver, ser sociável... não tenho vontade de construir relações tão fortes quanto as que tenho já. Desculpem, mas agora não consigo ainda. Sei que hoje a maioria do texto está sem muito nexo, coesão, coerência, mas é esse mesmo meu texto hoje. É assim que estou, cheia de confusões e sem coerencia...

domingo, 3 de abril de 2011

Nostalgia...

Se me perguntares porque estou aqui, o que faço aqui, não saberei responder-te. Nem me perguntes, evite perguntas... Não tenho respostas agora, somente questionamentos... entenda-me se me veres chorando por qualquer coisa, ou me apegando facilmente as pessoas, ou gritando descontrolada por não ter outro jeito de externar meus sentimentos, por não saber ser de outro jeito... se me veres caminhando pela casa tentando encontrar um lugar só meu, se me veres procurando o sono na madrugada, se me encontrares enlouquecida sem ação... Não queria estar onde estou. Sinto saudades das mínimas coisas e das máximas... Dos amigos, dos momentos, dos alunos, da escola... dos sonhos que não sei para onde foram... Não é uma questão de escolha! Nem tudo é questão de escolha. Nem sempre o querer é poder. Não me basta decorar pratos, fazer deliciosos jantares e almoços, esconder-me atrás de uma bela torta decorada. Não me basta as promessas da remuneração. Sinto falta de ensinar, de querer transformar, dos olhos sedentos dos meus alunos, do carinho dos colegas de trabalho... Não sou alguém sem objetivos, como ouvi dias atrás. Tenho bem certo meus desejos, mas não sei por onde continuá-los. Não tenho as condições necessárias pra isso... Vivi intensamente pra sentir saudades...