quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chegada!

É claro que num dia como hoje eu não poderia deixar de bloggar e compartilhar minha alegria na chegada de um longo, distante e ardúo caminho... a conquista do sonho...
À todos aqueles que torceram e de alguma forma colaboraram para que tudo isso estivesse acontecendo, meu muito obrigado, vocês fazem parte do meu sonho. À todos aqueles que torceram para que isso não acontecesse, muito obrigado também, vocês me deram forças quando eu não tinha, pois quando eu pensava em desistir lembrava que tinha que mostrar à vocês como conseguiria chegar onde eu tanto sonhei, mesmo cheia de dificuldades. Obrigada aos meus amigos Anna Negri, mesmo distante nossa amizade prevalece; Adriana, irmã, amiga, companheira, parceira, sem palavras para definir o que aprendemos uma com a outra e todos os momentos que passamos juntas, meu sonho só foi possível por que você existe na minha vida; Meus Colegas de trabalho da E. E. B. Frederico Hardt, a todos amo muito vocês, principalmente Dª Maria Helena, mãezona, todo seu cuidado comigo não se paga, Dª Rosangela, seu acolhimento e compreensão, Silvía e Norberto, a amizade de vocês para comigo é muito importante, os momentos que pudemos compartilhar nossas ideias e trocar conhecimentos; Sílvia, teacher de Inglês, que tanto me ajudou e me ensinou quando precisei; as meninas da coordenação: Rose e Simone, os inúmeros xerox e provas impressas, Profº Ademir Moretto, companheiro da mesa da esquerda, do chimarrão e das aulas atividades, Profº Tápparo, companheiro da mesa da esquerda, chimarrão e das boas palavras nas horas certas, Profº Cipriano, boas risadas demos naquela sala de professores, a todos que vivemos bons momentos... Aos meus queridos alunos, pelos bons momentos que compartilhamos, aos alunos das competições, as cartas, aos bilhetinhos, aos abraços, a amizade... Aos amigos de turma, da turma EDF 46, devo mil desculpas pelas minhas faltas na amizade com vocês, errei muito, mas sempre tentei acertar... Aos amigos que fiz na van, no trajeto Indaial-Blumenau, Larissa, amiga de balada, de festa, de conversa; Dai, amiga de muitaaa festa, super parceira, Kely, Alessandro, Adilis, Jean, Luiz, todos vocês me marcaram de alguma maneira...
Chegar ao fim do Curso de Educação Física foi muito dolorido, pensei que esse dia nunca chegasse, mas olha só, aqui estou e contando com a possibilidade de entrar no MESTRADO da UFPR... não poderia ser melhor... O que mais me orgulho é que esse curso é meu! Paguei com meu dinheiro e dinheiro do meu trabalho...
"Só Deus sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui..."
"Quem acredita sempre alcança!"

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sentir...

Me falam do amor. Dizem que preciso de um. Dizem que ficarei mais feliz. Dizem que não me sentirei mais sozinha, que terei um ombro amigo pra chorar quando estiver triste, alguém pra me olhar quando estiver doente, alguém pra me dar carinho quando estiver carente, alguém pra me abraçar quando me sentir mal, alguém pra compartilhar meus desejos e sonhos, alguém pra me entender, alguém pra caminhar comigo, pra conquistar metas comigo, alguém pra conversar, pra dividir tristesas e alegrias... alguém... Dizem por aí que um dia me cansarei de ficar só, de apenas ter "amigos", que um dia todo mundo encontra alguém para amar, ter filhos e ficar a vida inteira junto.
Não que eu não acredite no amor, não que eu não queira essa lista de coisas boas que enumerei acima. Eu apenas tenho meus pés no chão. Conheço a realidade, não me iludo com sonhos que nunca se tornarão reais.
Eu tenho tudo. Só não tenho um namorado. Isso não coisa de outro mundo. Eu tenho que eu preciso, na medida que preciso, e com algumas vantagens... rsrsrs Durmo a hora que quero, me arrumo como quero, com a roupa que quero, como o que gosto, ouço a música que gosto, passeio por onde tenho vontade, corrijo as provas e trabalhos quando posso, tenho finais de semana livres, noites de sextas, sábados e feriados livres, vou com quem quero, escolho minhas companhias, posso ser amiga de quem admiro, posso fazer escolhas sem dar satisfações.... posso tantas coisas...
Quando eu tinha alguém, todas as coisas que as pessoas dizem que me fariam felizes se eu estivesse amando, eu não tinha e era triste porque não tinha e sabia que outras pessoas ganhavam aquilo em meu lugar.
Minha felicidade está em sentir outras coisas e essas outra hora eu conto...
Sou feliz com o que tenho, tão feliz que posso compartilhar com quem me rodeia...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A viagem...

Ao chegar ao término de uma longa viagem, percebo o quanto foi necessário tudo que passei e o quanto aprendi. Eu não poderia estar mais feliz... As longas noites em claro, as vezes que caminhei com as mãos cheias de bolsas no sol e na chuva, as vezes que corri pra pegar a van ou o ônibus pra não chegar atrasada na escola ou na faculdade, os livros sem finais e os inúmeros artigos que li, os trabalhos da facul que me tiraram tempo de almoço e sono, os jogos que fui com meus alunos, os olhos brilhantes em ver um gol, um ponto, os abraços sinceros de parabéns, de muito obrigado, os finais de semana corrigindo provas e trabalhos intermináveis, os diários para fechar, os alunos que pude ajudar a fazer vestibular, que pude ensinar algo sobre a vida, os amigos que fiz, as baladas que fui, os amores que encontrei perdidos por ai, as viagens com os alunos a tantos lugares incríveis, os elos que fiz com meus colegas de trabalho, o amor e o suor que depositei na E.E.B. Frederico Hardt... Tudo valeu a pena... terei saudades de Indaial, terei saudades dos meus alunos que vivenciaram junto minhas conquistas, terei saudades dessa escola que tantas risadas dei, tantos amigos fiz, terei saudades da faculdade, dos professores que tanto investiram e acreditaram em mim, terei saudades de tudo da facul... De todos os lugares que passei, de tudo que fiz, de todos que conheci, tenho um pouco de todos, aprendi com todos... Fui feliz durante o percurso, mesmo cheio de pedras e tropeços e muito mais feliz agora com os sonhos que pareciam tão distantes se realizando.
Obrigado pelo ótima companhia durante 2010, aos que me apoiam e aos que não me querem por perto, com todos aprendi.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Escritos...




Hoje, depois de tanto tempo sem parar para escrever aqui, sentada horas em frente ao computador para fazer o projeto de pesquisa do mestrado, resolvi parar e bloggar. Desculpe-me os bloggeiros de plantão, amigos e alunos que separam parte de seu tempo para ler o que escrevo. Não faltaram novidades, nem vontade de compartilhar. Faltou tempo... O ritmo tem sido muito acelerado. Quando paro, paro onde não devo, faço o que não gosto e não posso. Tenho andado por aí, sem muitas teorias de vida, sem muita ética, sentindo novos ares, sem pensar nas consequências. O ser tão ético e moral se contradiz em tudo que um dia se disse tão convicto.

Sentindo coisas que não são o momento de sentir, vivendo coisas que não são o momento de viver... Enrolei-me em algo que não consigo sair. Como se caísse num balaio cheio de novelos de lã e buscando a saída, enrolo-me cada vez mais. Mas não estou tão preocupada com isso, já estive em situações bem piores.
Falta o diálogo, o carinho, a segurança, a amizade... aquelas conversas, longas conversas... coisas que só existem em relacionamentos... aaah, deixa pra lá... Sinto falta da velha bagagem que a algumas postagem atrás eu falei em conseguir deixar. Quando falta o que eu tinha, sinto saudades.

Sinto falta de muitas coisas... Da minha mãe aqui perto, de está no meio de coisas em que me sinto a vontade...
Muita leitura, pouca articulação, pouca produção teórica... Muitos planos, pouca vontade de prosseguir.






sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mudanças...

Nessas circuntâncias me sinto só, desorientada. O que eu esperava para acontecer a tempo, agora me desespera. Saber que vou chegar do trabalho, da faculdade, da balada e que não vai ter ninguém... saber que finais de semana vou almoçar sozinha, que não terá ninguém pra eu contar o que acontece por ai... A solidão me espanta, mas aprendi a conviver com ela. Mais dias, menos dias isso aconteceria...
Eles retornarão para o principio, eu preciso avançar. Não posso ficar arriscando o que com muito sacrifício, trabalho e dedicação eu conquistei.
A casa está cada dia mais vazia... os móveis estão sumindo, as palavras também... se bem que elas quase nem fizeram muita diferença.
Sinto medo, mas alívio ao mesmo tempo.
Espero saber conviver com todas essas mudanças...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Contra mim...

Pra que sentimento? Por que sentir tanto?
Quando penso que amadureci o bastante para os sentimentos, percebo que meus quinze anos estão mais vivos dentro de mim que nunca! Perguntam-me se vivenciei minha adolescencia... Será que demonstro a fragilidade de uma menina inocente sem maturidade?
Minha fortaleza é destruída em instantes. Quando você me olha tento decifrar o que está por trás desses pequenos olhos, tão jovens e sedentos de novidades. Não consigo compreender nada. Tudo é escuro quando deveria de ser muito claro! Não quero mais pensar em tudo isso. Isso que nem existe... De repente me vi envolvida num desafio, numa invensão minha, numa ideia minha! Nada é real, nem pode ser. O que é isso agora? Onde está meu controle? Onde está minha maturidade, minha razão? Nem sei o que arrisco, o que espero. Nem sei me entender... como vou entender toda essa anarquia interna?
Aqui dentro sabemos que queremos o mesmo, sabemos que é o mesmo. Por que tudo isso?
Respostas, respostas...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bagagens...

Carrego comigo algumas velhas bagagens do passado. Preciso me livrar delas! Tento, de diversas formas, mas é difícil...
Mudo por fora, pra tentar mudar por dentro. Faço, refaço, desfaço, invento, reinvento, monto, desmonto, meus sonhos, meus objetivos, meus castelos de areia, minha vida, meus amores.
Gosto das mudanças, mas as velhas bagagens permanecem comigo. Elas pesam, fazem meus braços doerem, me cansam, impedem meus pés de sairem do chão.
De vez enquando, arrumo bagagens novas e prossigo tentando conviver com toda essa bagunça. Bagunça? Eu sou a própria bagunça, a própria desordem que se organiza... Eu sou a própria emoção tentando parecer razão pura. Eu sou a ajeitada, totalmente desajeitada. Eu sou o amor quando não quero ser, a indiferença quando quero ser a diferença pra você. Os olhares desviados, quando quero olhar profundamente. sou as palavras duras e fortes, quando quero ser as doces palavras...
Vivo reinventando aquilo que já está pronto!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cigana...


Quebrei o meu coração na estrada
Passo o fim de semana
Costurando os pedaços de volta

Lápis e bonecas passam por mim
Caminhar fica tão chato
Quando se aprende a voar

Não sou do tipo caseira
Desligue-se
E quem sabe o que poderá encontrar

Não confessarei todos os meus pecados
Você pode apostar que eu tentarei
Mas nem sempre se pode vencer

Porque eu sou uma cigana
Você vem comigo?
Eu posso roubar suas roupas
E vesti-las caso me sirvam

Eu nunca fiz acordos
Como uma cigana
E eu não vou recuar
Porque a vida já me machucou

E eu não vou chorar
Sou muito jovem para morrer
Se você quiser me deixar
Porque eu sou uma cigana

Eu não posso esconder o que fiz
Cicatrizes me lembram
De quão longe vim

A quem possa se interessar
Apenas corra com tesouras
Quando você quer se machucar

Porque eu sou uma cigana
Você vem comigo?
Eu posso roubar suas roupas
E vesti-las caso me sirvam

Eu nunca fiz acordos
Como uma cigana
E eu não vou recuar
Porque a vida já me machucou

E eu não vou chorar
Sou muito jovem para morrer
Se você quiser me deixar
Porque eu sou uma cigana

Eu disse "Ei, você não é tolo se disser não"
Não é assim que a vida acontece?
As pessoas temem o que elas não conhecem

Eu disse "Ei, você não é tolo se disser não"
Não é assim que a vida acontece?
As pessoas temem o que elas não conhecem

Venha passear,
Venha passear,

E eu não vou chorar
Sou muito jovem para morrer
Se você quiser me deixar
Porque eu sou uma cigana

Eu nunca fiz acordos
Como uma cigana
E eu não vou recuar
Porque a vida já me machucou

E eu não vou chorar
Sou muito jovem para morrer
Se você quiser me deixar
Porque eu sou uma cigana...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aqui dentro...

Aqui dentro sinto... e por fora prefiro pensar. Aqui dentro sou frágil, mais uma menina indecisa e complicada... por fora sou forte. Aqui dentro choro por sentimentos que deveriam ser bobos... por fora não externo, não transpareço. Aqui dentro não exito em ter fantasias, em voar... aqui fora sou pé no chão, decidida. Aqui dentro quero o mesmo que você, vejo pelo mesmo angulo que você, ou pelo menos tento... aqui fora sou dona da verdade. Aqui dentro eu quero... aqui fora eu reajo, suspiro fundo e prossigo.


terça-feira, 15 de junho de 2010

Cá entre nós...

Não quero ouvir o mundo. Coloco os fones de ouvido para ouvir música e esquecer o que está ao meu redor.
Fecho os olhos e não consigo relaxar... penso, repenso... Durmo e não descanso... quando acordo está tudo do mesmo geito, os papeis pela mesa e cadeiras, fazendo montes...
Hoje eu preciso escrever, apenas escrever, palavras soltas, sem premeditar, sem dificultar. Preciso compartilhar, desabafar o que está preso no mais profundo de mim.
Quero pensar em algo bom. Penso em quem não devo, aliás, não penso, sinto! Esqueço dos perigos e arrisco sentimentos sublimes... voo pra longe de mim!
Prefiro não querer só o que está ao meu alcance...
Preciso de tempo ócio. Preciso ir pra longe de mim, pra longe dos papéis...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mistura de ideias...

Dentre um acontecimento e outro, procuro o sentido dos fatos... Mal sei o que sinto, mal sei o que quero. Quantas dúvidas...
Ouvir as críticas não me fazem bem. Críticas de quem tanto gosto e me dedico. Ahh... se meus alunos soubessem o porquê leciono para tantas turmas e três disciplinas! Talvez percebessem o enorme carinho que tenho por eles. Apesar do que me falam e fazem, muitas vezes, sem saber o significado de suas ações, eu não sei como seria não tê-los.
Há algum tempo falei que me perdi nos conceitos. Realmente me perdi muito. Sinto-me perdida nesse mundo que me lancei sem muitas alternativas.
Estou com medo de minhas emoções me tirarem do foco, porém elas me fazem feliz. Sabe que as vezes me sinto como uma adolescente, querendo reviver coisas que deixei algum dia de viver?! Existem pessoas que se aproximam de mim e me dão essa sensação e isso me dá muito medo...
Ao final do meu curso, percebo que não sei se fiz a escolha certa, porém prossigo. Estou sofrendo por antecipação...
Sinto-me perdida... muito perdida... talvez as certezas não apareção. Espero não enlouquecer, deixando para trás objetivos tão lutados!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Limite!

Durante essa semana venho pensando que não vou conseguir fazer tudo que necessito. Enlouqueço, choro, esperneio, não durmo e não como direito. Como eu queria ser uma largada, não me importar com minhas obrigações, não assim como me importo. Acho que os perfeccinonistas sofrem muito. Estou tentando pensar que tudo vai dar certo! Não posso me desesperar.
São tantas coisas, eu sempre tento abraçar o mundo.
O feriado veio em boa hora. Vou conseguir terminar meu relatório de estágio, dar uma melhorada no projeto de pesquisa, corrigir as inúmeras coisas dos meus alunos e ainda elaborar aulas.
Enquanto tem gente que vai viajar, passear e dormir nesses quatro dias, eu vou estar pilhada... mas também, não sei como seria se fosse diferente...
Aí... tenho saudades de um tempo que eu tinha tempo para as coisas, agora nem vejo a semana passar.


terça-feira, 25 de maio de 2010

Raridades...

Ao entrar na sala de aula vejo muitas pérolas, umas dentro da concha escondidas com medo de sair, outras rolando pra lá e pra cá sem rumo, outras influenciáveis pela sociedade corrupta e desigual, outras prontas para sairem da concha e enfeitarem o mundo.
Vejo alunos... Seres Humanos, capazes de transformar a sua realidade, com grande potencial para sonharem para além daquilo que imaginam... Alunos que me motivam, alunos que me desmotivam, alguns me incentivam, outros fazem pouco caso. Desses só lamento. Entristeço-me por alguns instantes de pensar que tempos de tanto esforço não valeram para nada, mas depois penso que ainda são imaturos, que sorriem e debocham de coisas que nem sabem da tamanha importancia. Se de todas as aulas que dei, de todas as salas que entrei, de todas as escolas que passei, de todas as vezes que falei e expliquei, apenas um aluno compreendeu me sinto satisfeita.
As vezes, saio com uma sensação de missão cumprida, sorrindo e feliz por ser educadora e poder fazer parte de melhoras. As vezes, saio pensando: será que eles entenderam ou fiz mais bagunça na cabeça deles?... As vezes, saio frustrada, achando que sou a pior professora, porque não consegui cativar os alunos, porque não dei uma boa aula, não transmiti como eu gostaria.
Assim como meus educadores que passaram por mim e aqueles que ainda estão comigo me fizeram ser o que sou, me impulsionaram e impulsionam para o melhor desejo o mesmo para meus alunos. A esses educadores que eu tanto amo, que mantem vivo pensamentos de transformação e melhoras para essa sociedade dentro de mim e a qual tento me parecer com eles, faço alusão ao amigo, mestre, professor e companheiro André Bazzanella, que não está mais perto de mim fisicamente, mas que procuro manter vivo suas ideias. Aos professores e amigos do peito Hellem e Fabiano que também sonham com melhoras e que devo muito, mas muito mesmo de minha formação profissonal. Obrigada é uma simples palavra que posso dizer a vocês.
Da mesma forma quero que meus alunos me vejam...
Educar ultrapassa as paredes da escola!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Faltas...

Sem entender prossigo com as atitudes de indiferença.
Por querer tanto a atenção, o amor, o reconhecimento é que sofro. De todas as coisas boas que faço, somente as que não agradam se sobresai.
Falta o respeito com as diferenças, o esquecimento do que passou... nem sei se realmente é isso mesmo. Não consigo entender. Apenas sei que não quero cometer os mesmos erros que ele.
Emociono-me com atitudes paternas alheias tão comoventes e penso que vivo algo bem diferente dentro de casa. Talvez um dia mude...
Sabe que minha compaixão teve fim por ele? Hoje ele está doente e não consigo ter compaixão. Talvez você pense: que frieza!! Não é! Não sei explicar que sentimento é.
Tudo mudará quando for pra longe e conseguir dar a volta por cima!

terça-feira, 11 de maio de 2010

De repente...

O olhar envolvente, misturado com o efeito da "boehmia", o sorriso de quem não quer nada, a aproximação de quem quer muito, o medo dos olhares alheios, a diversão, a ação. Escolhemos a companhia um do outro do que a dos demais presentes. Preferimos falar de Darvin, Marx e até de Engels, do que assuntos fúteis, em meio a tanta futilidade e falta de sobriedade. Sorrimos muito, aproveitamos como se conhecessemos a tanto tempo. Esquecemos do resto.
O resultado dos efeitos se prolongaram e em plena segunda-feira preferimos repetir. Claro que foi diferente! As circunstancias estavam diferentes.
Não sei se somos algo a mais que apenas momentos tão bons... Não sei o que vale a pena... Não sei mais de sentimentos... esqueci como se sente verdadeiramente, ou apenas me lembro de sentimentos passados que ainda me assombram. Não sei o que sou emocionamente. Aprendi a ser muito razão.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CONFUSÕES


Me perdi em meio aos conceitos, afinal são tantos... Pensava que a prática seria tão fácil quanto as teorias tão estudadas.
Há pouco tempo eu estava forte, racional, focada. Agora caí de novo e me perdi no meio das emoções. Eu já sabia que seria assim como está sendo, mas resolvi arriscar como já fiz inumeras vezes. Pergunte-me se obtive sucesso... pouco, pouquíssimo.
Passei muito tempo sozinha, estou muito tempo sozinha, vivendo de esperanças e sonhos que nunca serão verdades. Da última vez, eu não estava sozinha nominalmente falando, mas realmente, racionalmente falando eu estava. Aquilo que idealizei não acontecia e eu calava-me com medo de uma solidão pior, medo dessa que estou vivendo. Divirto-me com as palhaçadas da história anterior, falo, ligo, sinto falta, mas uma falta consciente. Talvez ninguém entenda essa falta consciente. Acho que ele entende. Aquelas loucuras me fazem falta, aquelas viagens e a falta de regras, mas ao mesmo tempo a falta da presença me faz permanecer como estou. Já me livrei de tal sentimento e dessa vez, por incrível que pareça, foi bem mais fácil que as outras vezes. Mas lembro, relembro, sem sofrer, divirto-me como já falei.
Aquela noite não parecia cheia de frieza, mas as mulheres sempre se enganam. A frieza sempre está presente quando os objetivos são diferentes. Como posso decifrar essas coisas?? Sei lá porque caí em mais uma dessas. Então me perdi, em meio a tantos conceitos, fui exuberante, extravagante, irracional, inconsequente... Calma! Tudo isso não foi em apenas um momento, nem apenas com um sujeito. Falo de todo um contexto. Com medo de me desentender, desentendi tudo. Festa ou sussego? Razão ou emoção?
Agora é o processo de recomposição. Estou me saindo bem. A solidão ensina. Tenho me acostumado com ela. Até vivo bem assim, talvez melhor que sem ela.
Nesses conceitos incluo as confusões que fiz com a Educação Física. As teorias belíssimas que não consigo colocá-las em prática e as várias frustrações com essa disciplina do currículo escolar.
Vivo um momento em que estou na ravina profunda, procurando como sair dela com beleza...


domingo, 11 de abril de 2010

Metas

Querer alcaçar alvos estabelecidos a tanto tempo não é fácil, mas a vontade de chegar lá rápido é o que motiva. As vezes penso que estou indo contra uma maré muito forte, remando sozinha e de repente encontro alguém que me acompanha, lado a lado e mais que isso: me empurra. É tão bom pensar que tem mais pessoas que pensam como eu, apesar de poucos, mas esses poucos com muita vontade de tornar utopias realidade. Afinal, os jovens de hoje não são como antes. Sei que não devemos ter saudosismo, porque vivemos em outro momento histórico, mas o comodismo dominou a nossa geração. Quem reinvidica é visto como louco, sonhador, extremista, CDF, sei lá... me chamam de tanta coisa que nem sei... rsrs Mas a luta continuará, fale o que falar, essa foi a maneira que me encontrei.
Acomodar não está na minha essencia...

domingo, 4 de abril de 2010

Correrias



Depois de muito tempo sem blogar retornei. Sem internet na casa de Indaial, tenho ficado desligada do mundo.

O dia a dia voltou a ser corrido. Mas estou feliz, apezar de, as vezes, as circunstancias continuarem como sempre estiveram lá em casa. Estou feliz porque voltei pra faculdade, meus sonhos a caminho de se concretizarem. Lá encontrei pessoas que acreditam em mim de verdade, isso me faz muito bem. Agradeço de coração minha coordenadora que é super humana, fez de tudo pra que eu estivesse de volta, os meus professores que me receberam com muita alegria e que apostam "cartas" em mim, e aos meus colegas de turma que caminham lado a lado comigo.

Estar na Educação Pública e ainda trabalhando com Educação Física tem sido um desafio todos os dias. Estou tentando ver aonde encontra-se o cerne dos problemas (projeto de pesquisa em ação).

Estágio no Colégio Adventista tem me mostrado as desigualdades entre alunos, as diferenças entre a educação pública e a particular. Grandes momentos de aprendizagem...

Rumo a formatura e pensando longe já. Muita leitura tem feito parte dos meus dias. Esse fim de semana de páscoa li bastante... Quando da um tempinho venho a Piçarras rever os amigos e família, e claro, comer aquele peixinho, tomar aquele banho de praia...

Coração?? rsrrssrs Está melhor que nunca! Até me espanto... Estou bem e fechada para "balanço". Tempo de coisas bem mais importantes. Já deixei de lado restos de coisas que passaram, tomei essa decisão semana passada. Sou mais que tudo isso, sou mais que uma simples transa, sou mais que prazeres momentâneos, sou mais que um objeto. Sou um ser de uma razão emocional: penso e sinto. Por que as pessoas não percebem que elas também são assim? Elas também pensam e sentem, mas querem me mostrar apenas um lado hedonista e depois se retratarem de forma porca!! Amor??? Como posso amar aquilo que de certa forma me faz mal? Essa fase já passei. "Sou mais do que seu olho pode ver". Quem vive assim, não vive, sobrevive, enclausurado, perdido dentro de si mesmo. Quero viver, ser feliz, alcançar minhas metas, depois penso nisso. Até a necessidade básica prefiro suprir com gente que vai além do básico.

Busco viver sem comodismos, sem alienação.

terça-feira, 9 de março de 2010

Realidade

Como é fácil criticar as pessoas! Nossa!! Se compartilhamos o que sentimos de forma sem medo e vergonha, lá vem as críticas. Será que devíamos viver sem demonstrar o que realmente somos, pensamos e sentimos?
Eu demosntro o que realmente sou. As vezes é necessário um personagem entrar em ação. Claro, quando ideias não condizem com aquelas das pessoas a quem queremos bem. Então, para podermos conviver sem machucá-las inventamos um personagem pro teatro da vida. Mas, viver o tempo todo dizendo que estou bem, que estou feliz sendo que não estou, não consigo.
Aí vir me criticar porque penso negativo??!! Por favor... Me mantenho muito bem perante a maré de problemas que enfrento. Muito fácil twittar uma crítica quando se tem tudo. Quando seus problemas são quase que imperceptíveis.
Esse sistema imundo imposto pela sociedade cega as pessoas. Quem está no topo não consegue ver quão difícil é chegar lá pra quem mal começou a escalada. Estar no topo não é pra todos! Uns foram feitos pra estar lá, outros não. Isso é resultado do sistema capitalista, desigual. Podridão...
Sonho muito, mas tenho meus pés nos chão. Não desejo grandes coisas. Desejo e luto pra alcançar, e como luto! Esse papinho de que todos temos oportunidades é coisa de "playboy", de burgues. Isso é uma tremenda invenção, mais uma do sistema porco que estamos inseridos.
Olha, se todos tem oportunidades, por que tem tantos engenheiros, professores (classe que me incluo) formados, que já estudaram "pra burro" nessa vida, que não conseguem um emprego na área??? Ou estão trabalhando e ganhando uma mixaria? Tenho vários colegas de profissão, que estão anos formados e ainda não conquistaram nenhum meio de transporte. Fácil também dizer que carro é luxo, quando se tem um hidráulico com ar condicionado. Difícil pra quem enfrenta quilometros de estrada no sol quente pra ir trabalhar, ou que depois de uma longa jornada de trabalho tem que subir morros de bicicleta, mesmo que suas pernas so queiram descansar.
Não é emocionalismo, é a realidade. Realidade esta que so entende quem sente na pele, porque quem está muito bem acomodado em seus ar condicionados acha que isso é exagero e que todos conseguem chegar ao topo.
Antes de criticar não apenas pense, mas sinta!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Esperança...

Olha eu havia escrito um monte de coisas legais, não sei o que que deu que sumiu tudo e eu não consegui postar. Aí me irritei não vou escrever novamente. Tinha ficado tão legal... que raiva!
Mas acho que a imagem é bem alternativa, da pra tirar uma ideia de como estou hoje em relação a assuntos sentimentais, ne? Amanhã prometo escrever algo melhor.
Acho que o meu coração ja diminuiu mais que esse aí do lado... rsrsrs
Alguém aí tem um novo coração pra mim? Ou um refrigerador pra mante-lo?
Olha a hora, 3:31, quem diz que eu vou dormir! Vou tentar...

Mudanças

Caminhei algumas milhas pra chegar até aqui... Até aqui aonde? Aonde cheguei?
Nossa, nem sei aonde cheguei, e olha que eu caminhei, fiz calos, meus pés incharam, senti o cançasso e não cheguei a lugar algum.
Falam que nem foi tanto assim. Nem sabem o que falam...(risos)
Peço coisas simples as pessoas, e elas não estão dispostas a oferecer. As vezes, nem peço, elas me oferecem um prato cheio de coisas boas e depois, quando eu decido pegar o prato, levam-o pra bem longe de mim.
Confeço que cansei de caminhar, de carregar meus sonhos nas minhas bagagens, eles estão pesando muito. Nem sei mais quem sou, nem sei como estou, procuro não me ver.
Pra esquecer tenho me ocupado com os problemas alheios, estado feliz com as hitórias de romances que meus amigos me contam, com as realizações e conquistas de quem passa ou passou por mim.
No meu dia, mais uma vez serei esquecida por aqueles a quem apenas um olhar me contentaria. À todas as mulheres que lutam e valorizam nossa história: PARABÉNS. Somos dignas, pelo menos disso no nosso dia!
Metamorfose? Mudanças. Mudanças em busca de uma estabilidade, sem medo de arriscar.
Incompatível? Afinidades difíceis. Quanto terei que percorrer pra encontrar afinidades compatíves?