segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bagagens...

Carrego comigo algumas velhas bagagens do passado. Preciso me livrar delas! Tento, de diversas formas, mas é difícil...
Mudo por fora, pra tentar mudar por dentro. Faço, refaço, desfaço, invento, reinvento, monto, desmonto, meus sonhos, meus objetivos, meus castelos de areia, minha vida, meus amores.
Gosto das mudanças, mas as velhas bagagens permanecem comigo. Elas pesam, fazem meus braços doerem, me cansam, impedem meus pés de sairem do chão.
De vez enquando, arrumo bagagens novas e prossigo tentando conviver com toda essa bagunça. Bagunça? Eu sou a própria bagunça, a própria desordem que se organiza... Eu sou a própria emoção tentando parecer razão pura. Eu sou a ajeitada, totalmente desajeitada. Eu sou o amor quando não quero ser, a indiferença quando quero ser a diferença pra você. Os olhares desviados, quando quero olhar profundamente. sou as palavras duras e fortes, quando quero ser as doces palavras...
Vivo reinventando aquilo que já está pronto!

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