sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mudanças...

Nessas circuntâncias me sinto só, desorientada. O que eu esperava para acontecer a tempo, agora me desespera. Saber que vou chegar do trabalho, da faculdade, da balada e que não vai ter ninguém... saber que finais de semana vou almoçar sozinha, que não terá ninguém pra eu contar o que acontece por ai... A solidão me espanta, mas aprendi a conviver com ela. Mais dias, menos dias isso aconteceria...
Eles retornarão para o principio, eu preciso avançar. Não posso ficar arriscando o que com muito sacrifício, trabalho e dedicação eu conquistei.
A casa está cada dia mais vazia... os móveis estão sumindo, as palavras também... se bem que elas quase nem fizeram muita diferença.
Sinto medo, mas alívio ao mesmo tempo.
Espero saber conviver com todas essas mudanças...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Contra mim...

Pra que sentimento? Por que sentir tanto?
Quando penso que amadureci o bastante para os sentimentos, percebo que meus quinze anos estão mais vivos dentro de mim que nunca! Perguntam-me se vivenciei minha adolescencia... Será que demonstro a fragilidade de uma menina inocente sem maturidade?
Minha fortaleza é destruída em instantes. Quando você me olha tento decifrar o que está por trás desses pequenos olhos, tão jovens e sedentos de novidades. Não consigo compreender nada. Tudo é escuro quando deveria de ser muito claro! Não quero mais pensar em tudo isso. Isso que nem existe... De repente me vi envolvida num desafio, numa invensão minha, numa ideia minha! Nada é real, nem pode ser. O que é isso agora? Onde está meu controle? Onde está minha maturidade, minha razão? Nem sei o que arrisco, o que espero. Nem sei me entender... como vou entender toda essa anarquia interna?
Aqui dentro sabemos que queremos o mesmo, sabemos que é o mesmo. Por que tudo isso?
Respostas, respostas...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bagagens...

Carrego comigo algumas velhas bagagens do passado. Preciso me livrar delas! Tento, de diversas formas, mas é difícil...
Mudo por fora, pra tentar mudar por dentro. Faço, refaço, desfaço, invento, reinvento, monto, desmonto, meus sonhos, meus objetivos, meus castelos de areia, minha vida, meus amores.
Gosto das mudanças, mas as velhas bagagens permanecem comigo. Elas pesam, fazem meus braços doerem, me cansam, impedem meus pés de sairem do chão.
De vez enquando, arrumo bagagens novas e prossigo tentando conviver com toda essa bagunça. Bagunça? Eu sou a própria bagunça, a própria desordem que se organiza... Eu sou a própria emoção tentando parecer razão pura. Eu sou a ajeitada, totalmente desajeitada. Eu sou o amor quando não quero ser, a indiferença quando quero ser a diferença pra você. Os olhares desviados, quando quero olhar profundamente. sou as palavras duras e fortes, quando quero ser as doces palavras...
Vivo reinventando aquilo que já está pronto!